Eu (finalmente!) li: Convergente
06:38
Depois de meses,FINALMENTE UMA RESENHA NO BLOG!Nem preciso anunciar que eu estou surtando por conseguir resenhar pra vocês outra vez.Aleluia!Sem mais provão,feriado,e tempo,agora sim,vamos ter posts quentinhos no Coisas Errôneas.Já não era sem tempo,né?
Convergente é o livro final da série,que marca a última jornada de Tris,agora do outro lado da cerca.Lá,ela descobre muito mais sobre a sua vida,e a vida de seus antepassados,inclusive sua mãe.Sua vida conturbada com Tobias continua,e eles passam o livro brigando,por bastante tempo,o que me deixou um pouco chateada,porque eu não via a hora de eles voltarem a se falar!Mas assim que se entendem,os dois passam a ser o casal mais lindo (e fofo!).Junto com um grupo rebelde,Tris tenta impedir a morte das pessoas mais queridas em sua vida,e tenta desmascarar as mentiras colocada na cabeça de todos.
SPOILER -- SPOILER -- SPOILER
Resolvi resenhar o livro em vários tópicos,porque,como eu li há bastante tempo,muitas informações não estão fresquinhas na minha memória ainda,então,pra quem não leu,é melhor nem conferir,pois contém muitos spoilers (são as partes mais importantes do livro!)
1 - Mesmo após ter traído a irmã,Caleb e Tris voltam (depois de um loongo tempo) a se falar e se entendem.Eu me emocionei muito na volta dos dois,pois estava esperando isso desde Insurgente.E preciso confessar que o Caleb é um dos meus favoritos!
“Caleb”, digo, “Eu te amo.”
Seus olhos brilham com as lágrimas enquanto ele diz, “Eu te amo, também, Beatrice.”
2 - Tris se perdoa,e deixa de se torturar pela morte de Will,de seus pais e dos outros que se jogaram da ponte na época da simulação de Jeanine.Ela finalmente percebe que,tudo o que fez foi doloroso mas necessário,e que muitos morreram por amor a ela,e não por que ela os matou.Pra mim,isso foi o maior alívio da saga.
"Posso ser perdoada por tudo o que fiz para chegar aqui?
Eu quero ser.Eu posso.Eu acredito nisso."
3 - Os Divergentes,na verdade,não são a anomalia da sociedade.Eles são a cura.Antes de lançarem a simulação da cidade de Chicago,determinaram que pessoas geneticamente puras ou curadas (os divergentes) se associariam com outras geneticamente danificadas (os não divergentes) para transmitir seus genes puros ás futuras gerações.Assim,Tris passa a ser vista com outros olhos diante das pessoas,e Tobias descobre que não é um divergente.Após fazerem testes em seus genes,ele descobre que tem uma capacidade a mais que os outros geneticamente danificados,pois pode se manter acordado durante simulações,mas não é um divergente.Ele fica insuportável a partir daí,porque pensa que tem algum problema,e tudo desmorona.Nem preciso dize que ele e a Tris brigam bastante depois disso,né?
4 - Tris descobre que sua mãe foi enviada para monitorar a experiência de genes em Chicago,e depois teria que voltar,mas se apaixonou pelo pai de Tris e resolveu ficar e formar uma família,transmitindo assim,seus genes para Tris,mas não para Caleb.Ela encontra um diário de sua mãe,e,ao descobrir tanto sobre ela,é o que a faz se perdoar e perdoar Caleb,pois fica cada vez mais sensível em relação á sua família e á todos.
"O primeiro passo para amar alguém é reconhecer os pecados de nós mesmos, para que podemos perdoá-los."
5 - Eu desmoronei em lágrimas com o final do livro,que acho que,sendo o maior spoiler da década,todos conhecem,e eu sabia,mas não pensava que seria tão doloroso.Confesso que o final foi realista,e bom,mas,numa saga em que o que predomina são guerras e mortes,esperava que pelo menos Tris e Tobias teriam um final feliz,porque depois de tudo o que passaram,era o mínimo.Mas,depois da morte de Tris,fiquei em um período de depressão literária,e estou até com tristeza para ler o Quatro.
“Se eu não sobreviver”, digo, “diga ao Tobias que eu não queria deixá-lo.”
A próxima resenha será do último livro da saga de 50 Tons: Cinquenta Tons de Liberdade.
Doeu muito ler e fazer essa resenha,tenho que confessar.Mas espero que vocês tenham gostado.
É isso.Não se esqueçam de serrem corajosos.
Ps.: Insurgente é absurdamente fantástico!
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